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Arquitetura Sustentável 

Os princípios da arquitetura sustentável se confundem com os princípios da boa arquitetura; analisar o entorno, as condições climáticas e atender as necessidades do usuário, respeitando o meio ambiente, o uso racional de recursos naturais são os principais fundamentos.

O setor da construção civil é um dos principais responsáveis pelos impactos ambientais. Além disso o ambiente arquitetônico afeta diretamente nosso estado emocional e psicologico, pois passamos a maior parte do nosso tempo em espaços construídos.

Nossos profissionais envolvidos desde o projeto, em todas as etapas da obra e operação futura conhecem e apliqcam os princípios da arquitetura sustentável, para a construção de ambientes ecologicamente corretos, confortáveis e saudáveis. 

 

Princípios da Arquitetura Sustentável :

1 – Análise do entorno:

Análise do entorno e integração do projeto ao mesmo; com respeito ao espaço urbano, valorizando as origens e a cultura local.

2 – Uso sustentável do terreno:

Evitar fazer modificações radicais no terreno e utilizar a menor parcela do mesmo com a construção, deixando a maior área de solo permeável possível.

3- Planejamento detalhado e integrado:

Projetos bem detalhados evitam desperdícios na obra, assim como a integração com projetos complementares, garantem melhor execução e resultado.

 

4 – Adaptação as condições climáticas com desenho bioclimático:

Estudar o clima do local e adaptar a edificação ao mesmo, fazendo uma orientação solar adequada, direcionando o projeto para o melhor aproveitamento passivo dos recursos naturais (ex: iluminação e ventilação natural), utilizando elementos arquitetônicos (ex: brises cobogós) adequadamente, de modo a reduzir o consumo energético e minimizar os impactos ambientais da construção.

5- Atender as necessidades do usuário:

O projeto deve ser flexível e facilmente adaptável às mudanças de necessidades de uso. Atendendo as necessidades dos usuários a curto, médio e longo prazo, com respeito ao meio ambiente.

6- Atendimento as normas e legislações:

Parece óbvio, mas cumprir as normas é fundamental, incluindo o cumprimento das leis trabalhistas, não existe sustentabilidade sem responsabilidade social.

7- Uso racional da energia; 

O projeto deve contemplar estratégias para que a edificação faça o mínimo de consumo de energia possível, desde a construção até o uso, sem prejudicar o conforto. Para atingir a melhor eficiência energética da construção, ferramentas de análises climáticas, como o uso de simulações computacionais, podem direcionar melhor as decisões de projeto.

8- Eficiência Hídrica:

Prever a redução do consumo da água através da  de sistemas de reuso (ex: Aproveitamento de água da chuva) e especificação de equipamentos eficientes. Assim como a adoção de sistemas para a redução do volume de esgoto.

 

9- Uso racional dos materiais:

Projetar o uso dos materiais, evitando desperdícios; utilizar materiais sustentáveis ; e especificar materiais regionais, sempre que possível.

 

10- Uso de tecnologias inovadoras:

Após a adoção de todas as estratégias passivas possíveis, deve-se usar a tecnologia a favor da eficiência da construção, sempre que for viável economicamente. Adoção de sistemas de energias renováveis; automação; sistemas construtivos industrializados e mais inteligentes; com menor emissao de CO2 nos processos fabris, construtivos e de descartes de obra, são alguns exemplos.

 

11 – Paisagismo sustentável:

Usar a vegetação a favor da eficiência energética da edificação. Projetar telhados verdes e jardins verticais podem ser boas estratégias para melhorar o conforto térmico, além de beneficiar o meio ambiente e o bem estar dos usuários. Especificar espécies nativas e adaptáveis para o reduzir consumo de água na irrigação.

12– Priorizar a saúde e o bem-estar dos ocupantes;

O projeto deve favorecer o conforto termo acústico, assim como adotar estratégias que promovam a boa qualidade interna do ar.

13 – Viabilidade Econômica:

O projeto deve tornar a construção atraente, acrescentando maior valor agregado, além de contemplar a redução dos custos de operação e manutenção.

14- Análise do ciclo de vida da construção:

A edificação deve ser projetada para ser duradoura e de forma que possa ser desmontada com o menor impacto possível, quando acabar o seu ciclo de vida, com reaproveitamento e reciclagem dos seus resíduos.

15-  Promover a conscientização dos envolvidos no processo

Promover a educação ambiental a todos os envolvidos no processo, orientando os usuários a fazerem o uso consciente da edificação.

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